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A carreira de um pesquisador no Brasil pode ser uma escolha desafiadora e emocionante ao mesmo tempo.
Para quem tem uma paixão pela ciência, e deseja contribuir para a produção de conhecimento em seu campo de interesse, siga em frente.
Neste artigo, vamos explorar as etapas da formação acadêmica, para se tornar um pesquisador no Brasil.
Além de abordar sobre qual a média salarial, e quais são as possibilidades de campos de atuação.
Preparados? Bora lá!
Pesquisador no Brasil, por onde começar?
A formação acadêmica de um pesquisador no Brasil começa com a graduação, em uma área de interesse.
Seja nas ciências exatas, humanas, saúde, engenharias ou em outras áreas.
Uma vez formado, é possível ingressar na carreira acadêmica, de fato.
Assim, o caminho mais comum é seguir para uma especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado.
Com a possibilidade de ser professor em uma universidade ou instituição de ensino superior (IES).
Também é possível trabalhar em institutos de pesquisa, como: empresas privadas, organizações governamentais e não governamentais, entre outras possibilidades.
Além de todos esses cursos, a carreira exige ainda o envolvimento do pesquisador em diversas atividades acadêmicas e científicas, como por exemplo:
- participação em projetos de pesquisa, ensino e extensão;
- colaborar com outros pesquisadores nacionais e internacionais;
- publicar artigos científicos, em revistas especializadas;
- participar de eventos (congressos, semanas, simpósios, colóquios, etc);
- participar de bancas de TCCs, dissertações e/ou teses;
- apresentar palestras, minicursos, oficinas, etc.
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Quanto tempo demora para se tornar um pesquisador?
O processo de formação acadêmica de um pesquisador no Brasil passa por diversas etapas, que podem durar em média 10 anos.
Isso mesmo, nobre acadêmico! Muitos e muitos anos de sofrência e perrengues.
Eu quem o diga! Foram anos sofríveis, mas carregados de aprendizado constante.
No meu caso, foram 4 anos de graduação, depois 2 anos e meio no mestrado, e por fim 4 anos de doutorado.
Despois do doutorado ainda resolvi fazer uma especialização, com duração de 2 anos.
Mas em geral, após a conclusão da graduação, muitos estudantes optam por fazer uma pós-graduação stricto sensu.
Que pode ser dividida em dois níveis: mestrado (2 a 3 anos) e doutorado (4 a 6 anos).
Assim, para que você compreenda melhor vou explicar a diferença básica entre o mestrado e o doutorado.
O mestrado é uma pós-graduação stricto sensu, voltada para a formação de profissionais.
Com habilidades técnicas e científicas avançadas, capazes de conduzir pesquisas em sua área de atuação.
Já o doutorado é o nível mais elevado de formação acadêmica, que tem como objetivo formar pesquisadores capazes de realizar pesquisas de ponta.
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De forma a gerar conhecimento novo, e contribuir para o avanço da ciência em sua área de atuação.
O processo seletivo para o doutorado costuma ser mais rigoroso, do que o do mestrado.
Após a conclusão da pós-graduação, o pesquisador pode seguir diversas carreiras.
Como professor universitário, pesquisador em instituições públicas ou privadas, consultor técnico-científico, empreendedor, entre outras.
Quanto ganha um pesquisador no Brasil?
No Brasil, a média salarial de um pesquisador pode variar de acordo com a formação, experiência e área de atuação.
Porém em média, um pesquisador com doutorado pode ganhar entre R$ 5.000 e R$ 10.000, em início de carreira.
Mas esse valor pode ser maior em áreas mais valorizadas, como ciências da saúde e tecnologia, por exemplo.
Ou áreas consideradas emergentes como a inteligência artificial, a nanotecnologia, a biotecnologia, entre outras.
De maneira geral, os salários podem não ser tão elevados, quanto em outras profissões.
Mas há possibilidades de bolsas de pesquisa, e projetos financiados por agências de fomento, como o CNPq, a CAPES e a FAPESP.
Sumarizando
Em resumo, a carreira de pesquisador no Brasil exige uma formação acadêmica sólida e longa.
Com graduação e pós-graduações em áreas específicas do conhecimento.
Seguida por uma dedicação intensa à pesquisa, e à produção de conhecimento, inovação, ensino, dentre outras.
Portanto, uma carreira desafiadora, mas muito recompensadora para aqueles que têm paixão pela ciência.
E desejam contribuir para o avanço do conhecimento, em sua área de atuação.
Além disso, é importante ter uma boa rede de contatos e colaborações com outros pesquisadores nacionais e internacionais.
Se você pretende seguir esse caminho, não deixe de buscar informações, e se envolver em projetos de pesquisa desde cedo (no primeiro ano de graduação).
Já iniciou sua jornada rumo à carreira de pesquisador?
Não esqueça de comentar suas experiências e ideias aqui nos comentários.
Ficarei feliz em conhecer sua história e trajetória científica.
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Eu vou ficando por aqui.
Beijinhos científicos e até o próximo post.
Profa. Dra. Sumária Silva