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Nesse artigo vamos descrever os 7 passos para você escolher o melhor orientador acadêmico possível.
Escolher um bom orientador acadêmico é uma parte importante do processo de pesquisa.
Seja para o TCC, mestrado ou doutorado, não importa em qual momento da vida acadêmica você esteja.
Ter um orientador experiente e compatível pode fazer toda a diferença no sucesso do seu projeto.
Por isso, aqui estão alguns passos para ajudá-lo a escolher um bom orientador acadêmico.
7 passos para escolher o orientador acadêmico
1-Identifique seus interesses de pesquisa
Antes de sair por aí procurando por um orientador, é importante que você tenha uma ideia clara dos seus interesses de pesquisa.
Além do tipo de trabalho que deseja realizar.
Para isso você pode começar lendo artigos, livros e publicações relacionado com a sua área de interesse.
E uma dica que sempre recomendo é conversar com outros estudantes, e professores que trabalham na área.
Certamente essas pessoas te mostrarão melhor o cenário sobre o tema de interesse, e isso pode determinar a sua escolha.
Dessa forma não negligencie esse ponto.
2-Pesquise sobre potenciais orientadores
Após identificar os seus interesses faça uma pesquisa sobre os professores ou pesquisadores da sua universidade.
Porém, se o seu foco é ir mais longe e não cursar por exemplo, uma pós-graduação na mesma instituição em que você cursou a graduação.
Realize uma busca por pesquisadores em outras instituições, que têm experiência na área que você escolheu.
Mas como eu faço isso Prof.?
Calma jovem acadêmico.
Eu já te explico.
Toda instituição tem um site institucional e normalmente uma página dedicada a listar todo o corpo docente da instituição.
Geralmente distribuído por campus.
Assim, você pode começar procurando nas páginas dos departamentos, ou grupos de pesquisa.
Verifique as informações sobre seus interesses de pesquisa, publicações e projetos anteriores, normalmente disponíveis no currículo Lattes de cada pesquisador.
+Leia também: Resumo do currículo Lattes o que devemos inserir?
3-Verifique a disponibilidade
Uma vez que você escolheu pelo menos 3 opções.
O passo seguinte é verificar a disponibilidade do possível orientador.
Algumas vezes, orientadores podem estar sobrecarregados com muitos projetos.
Ou outros compromissos acadêmicos, e podem não ter tempo suficiente para dedicar ao seu projeto.
Além disso, alguns programas de pós-graduação estipulam um limite de orientandos por professor.
Por isso, sempre é recomendado verificar se eles têm disponibilidade para atender suas necessidades de orientação.
4-Analise a experiência do orientador
Após analisar a disponibilidade, o próximo passo é verificar se o orientador acadêmico, que você está considerando tem experiência suficiente na sua área de pesquisa.
Dessa forma, minha sugestão nesse momento é “bisbilhotar” o currículo Lattes desse pesquisador para analisar a sua vida acadêmica pregressa e atual.
Portanto, considere sua experiência anterior em orientação, além do seu histórico de publicações.
Verifique se eles têm publicações relevantes na sua área de pesquisa.
E se têm experiência em supervisionar projetos semelhantes ao seu.
5-Pesquise sobre a compatibilidade
O passo seguinte é a compatibilidade!
Para isso uma boa conversa “cara a cara” seria importante.
Mas é claro que apenas uma conversa não é suficiente para que “role química”.
Assim, inicie as conversas por e-mail, vai trocando ideias, e sentindo como ele(a) retorna.
Além disso, avalie quanto tempo ele(a) demora para responder, se já sugere leitura de artigos, ou até mesmo envia os artigos em anexo.
Faça perguntas sobre seu estilo de orientação, como ele se comunica com seus orientados e se ele tem expectativas claras sobre o projeto.
É importante que você se sinta confortável trabalhando com o seu orientador e que haja uma boa química entre vocês.
Por isso tente conversar com ele pessoalmente, antes de tomar a decisão final, para ter certeza de que há uma boa compatibilidade de personalidade e trabalho.
6-Considere as recomendações de outros estudantes
O passo seguinte é solicitar recomendações a outros estudantes que já foram orientados pelo professor(a), que você está considerando.
Eles podem fornecer informações valiosas sobre a experiência de trabalhar com o professor, seu estilo de orientação e o tipo de feedback que você pode esperar.
Além de fornecer dicas sobre como lidar com desafios ou dificuldades comuns que possam surgir durante o processo de pesquisa.
Porém, nem todos estão dispostos a manter esse diálogo, ou ser totalmente sinceros quanto ao orientador, por medo da repercussão.
Afinal, pode sobrar para o coleguinha depois, rsrssrrs.
Por isso, se nenhum aluno falar com você procure um técnico de laboratório, que trabalha diretamente com o orientador.
Certamente ele terá maior liberdade para expressar suas opiniões.
7-Verifique a disponibilidade financeira
Este passo não aplica a todos os casos, e sim especialmente se você pretende desenvolver sua pesquisa em uma universidade particular.
Algumas universidade particulares disponibilizam bolsas para cada orientação formalizada.
Assim é importante verificar se o orientador que você está considerando está disposto a orientá-lo sem custo ou se exige algum tipo de pagamento.
Alguns orientadores podem oferecer orientação gratuita.
Mas outros podem cobrar uma taxa ou exigir que você trabalhe em um projeto específico.
Considere se você tem recursos financeiros para pagar pelo serviço, caso necessário.
+Leia também: Qual a diferença entre orientador e coorientador?
Sumarizando
Em suma escolher um bom orientador acadêmico é uma decisão importante, que pode ter um impacto significativo no sucesso do seu projeto de pesquisa.
Portanto, certifique-se de que você identificou todos esses pontos citados acima, ou seja seus interesses de pesquisa, e pesquisou sobre a disponibilidade, compatibilidade, experiência, e recomendação.
Agora me conta aqui nos comentários se você já escolheu o seu orientador?
Vou ficando por aqui.
Beijinhos científicos da Profa. Sumária.
E até o próximo post.