10 formas de ganhar dinheiro sendo universitário

Tempo de leitura: 14 minutos

Se você ainda está na graduação e vive sem grana para custear seus gastos, leia este artigo até o final, pois nele você vai saber como ganhar dinheiro sendo universitário.

Você não precisa vender bombons, empadinhas, ou fazer trabalhos dos outros, para se manter financeiramente durante a sua graduação.

Como muitos fazem!

Você simplesmente precisa conhecer o que a universidade tem a oferecer em relação à assistência estudantil, como auxílios e bolsas acadêmicas.

E é sobre isso que eu vou apresentar neste post. 

Por isso já vai anotando aí para não perder nenhuma informação.

Auxílios e bolsas acadêmicas

Os desafios da vida universitária vão muito além das exigências acadêmicas, científicas e profissionais.

Para muitos, a dedicação a um curso superior, muitas vezes longe de sua cidade de origem, traz dificuldades como: alimentação, moradia, transporte e outras.

Porém para garantir a equidade no ambiente acadêmico, as instituições de ensino superior mantêm programas de assistência estudantil voltados para esse público-alvo.

Por meio de ações específicas para o atendimento de demandas básicas dos graduandos, com vulnerabilidade socioeconômica.

De acordo com o Decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010, o Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) tem como premissa oferecer diferentes auxílios aos estudantes, com renda per capita familiar de um salário mínimo e meio. Dentre eles, podemos citar: moradia estudantil, alimentação, transporte, saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche e apoio pedagógico.

Mas antes de tudo é importante você entende o que é auxílio.

Que nada mas é do que uma ajuda de custo concedida aos alunos durante um determinado período de tempo.

Sempre que o mesmo atenda os critérios estabelecidos pelos editais específicos dos programas.

Neste post vou explicar alguns, caso não contemple aquele do seu interesse, se informe junto à assistência estudantil de sua instituição.

Você é universitário? Saiba como ganhar dinheiro durante sua graduação.
Como ganhar dinheiro sendo universitário?

Auxílio alimentação

O primeiro deles é o auxílio alimentação, que tem como objetivo assegurar o auxílio financeiro para complementação com despesas alimentícias do discente.

Portanto, o estudante deve estar matriculado em um curso de graduação tanto na modalidade presencial, quanto EaD, de uma instituição de ensino superior

E este por sua vez, deve apresentar comprovada vulnerabilidade socioeconômica.

Normalmente o auxílio alimentação é no valor de R$ 280,00.

E será concedido ao estudante selecionado pelo período de vigência de um ano, podendo ser prorrogado.

Se você se enquadra nesse perfil procure agora mesmo o setor responsável junto à sua instituição, e não perca a oportunidade.

Auxílio transporte 

O segundo é auxílio transporte, que oferece aos estudantes com dificuldades financeiras, o custeio de passagens, fornecendo-lhes passes escolares.

O mesmo depende da demanda acadêmica de cada instituição, durante o período letivo.

Quanto ao valor do auxílio transporte é em forma de subsídio mensal no valor aproximadamente de R$ 150,00.

Auxílio moradia

Já o auxílio moradia visa contribuir para a permanência do discente matriculado em curso presencial de graduação, na instituição de ensino superior.

Com comprovada vulnerabilidade socioeconômica, e que resida fora do domicílio de seus pais.

De forma a assegurar um auxílio financeiro para complementação de despesas com moradia.

Frequentemente o auxílio moradia gira em torno de R$ 392,00.

Contudo é concedido ao estudante selecionado pelo período de vigência de um ano, podendo ser prorrogado.

Cabe ressaltar que os estudantes da Educação a Distância – EaD, não poderão pleitear o auxílio moradia.

Assim, verifique na sua instituição quais os procedimentos necessários para você solicitar o auxílio.

Auxílio à participação em eventos 

O Auxílio Financeiro para Apresentação de Trabalho e de Apoio à Representação Estudantil é um benefício que visa apoiar a participação de estudantes, autores e/ou coautores, em eventos, do tipo:

  • científico; tecnológico;
  • cultural;
  • técnico e/ou;
  • artístico.

Bem como na representação estudantil em eventos político-acadêmicos.

Neste caso, a ajuda de custo tem como objetivo complementar as despesas dos estudantes com passagens, hospedagem e alimentação.

Dessa forma o auxílio é destinado aos estudantes de graduação e de pós-graduação, devidamente matriculados na instituição de ensino superior.

E assim podem ser contemplados com o auxílio financeiro em duas modalidades de participação:

  • *Para participação em eventos dentro do Estado, no valor de R$ 300,00 (trezentos reais);
  • *Para participação em eventos fora do Estado, no valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais).

*Valores médios 

Auxílio cultura

E por fim o Auxílio Vivência/Cultura é destinado a apoiar ações propostas pelos/as estudantes de cursos presenciais de graduação da Instituição de Ensino.

Geralmente são priorizados projetos apresentados por estudante com renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio, oriundos/as da rede pública de educação básica e que estejam cursando a primeira graduação.

O valor mensal da bolsa é em torno de R$ 1200,00, contudo depende do orçamento destinado à Coordenação de Cultura e Vivência de cada instituição de ensino.

Mas os critérios dependem de cada edital específico para cada instituição de ensino. 

Porém o objetivo das ações do Auxílio Vivência/Cultura consideram a necessidade de viabilizar a igualdade de oportunidades.

Além de contribuir para melhoria do desempenho acadêmico e agir, preventivamente, nas situações de retenção e evasão decorrentes da insuficiência de condições financeiras dos/as estudantes.

Bem como estimular o desenvolvimento cultural, social e a coletividade, bem como a atuação profissional pautada na cidadania e na função social da educação superior.

Em resumo contribuir para a melhoria da qualidade de educação brasileira, por meio do contato direto dos estudantes em ações que promovam a Cultura em realidades concretas.

Bolsas acadêmicas

Bolsa de iniciação científica

Existem vários programas dentro das instituições de ensino superior voltados para iniciação científica, como por exemplo: o PIBIC e o PROBIC.

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), tem o foco principal de promover uma ênfase científica aos novos talentos que estão para se formar.

Serve portanto, como incentivo para se iniciar em pesquisas científicas em todas as áreas de conhecimento, cadastradas no CNPq.

O público-alvo são os alunos de graduação, servindo de incentivo à formação de novos pesquisadores.

E assim possibilitando a participação ativa dos alunos em projetos de pesquisa com qualidade acadêmica, mérito científico e orientação adequada, individual e continuada.

Os projetos culminam com um trabalho final avaliado e valorizado, fornecendo retorno imediato ao bolsista, com vistas à continuidade de sua formação, de modo particular na pós-graduação.

Porém o pleito para a bolsa de iniciação científica está vinculado a um projeto de pesquisa, sob responsabilidade do(a) pesquisador(a) orientador(a).

O período de vigência da bolsa é de 12 meses, a contar a partir da data que consta do termo de concessão.

Desde que o orientador atenda os prazos para o encaminhamento dos documentos para efetivação da bolsa.

+Leia também: Como planejar uma pesquisa científica?

O valor da bolsa é em torno de R$ 400,00, conforme tabela de bolsas de Iniciação Científica do CNPq.

Mas pode variar, dependendo da agência de fomento à pesquisa.

A carga horária de atividades do bolsista será de no mínimo 12 (doze) horas semanais.

As atividades dos bolsistas só deverão ter início a partir do recebimento do Termo de Concessão.

Quanto aos requisitos para os bolsistas

Não é qualquer aluno de graduação que poderá pleitear uma bolsa de iniciação científica, para isso o discente precisa apresentar alguns requisitos, são eles:

  • Estar regularmente matriculado(a) em curso de graduação da IES;
  • Não possuir vínculo empregatício ou qualquer atividade remunerada;
  • Não possuir outra modalidade de bolsa;
  • Não constar nenhum débito junto à Diretoria de Gestão de Iniciação Científica;
  • Não ser cônjuge, companheiro(a) ou parente, consanguíneo ou afim, até o terceiro grau civil
    do seu respectivo orientador(a).

Bolsa de extensão universitária

O Programa de Bolsa Extensão abrange programas e projetos de extensão universitária com ênfase na formação de graduandos e na inclusão social.

Sua missão é aprofundar ações políticas que venham fortalecer a institucionalização da extensão no âmbito da universidade com a sociedade.

Dessa forma, seus objetivos primordiais são:

  • Conceder apoio financeiro, por meio de bolsas, para o desenvolvimento de ações a serem executadas no decorrer do ano vigente à bolsa;
  • Estimular o desenvolvimento cultural, social e o espírito crítico dos estudantes, bem como a atuação profissional pautada na cidadania e na função social da educação superior;
  • Contribuir para a melhoria da qualidade da educação brasileira, por meio do contato direto dos universitários, com diferentes realidades sociais;
  • Além de proporcionar a troca de saberes da universidade com a sociedade externa à universidade.

Bolsa de iniciação à docência (PIBID)

O Pibid é uma iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica.

O programa concede bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de iniciação à docência desenvolvidos por Instituições de Educação Superior (IES).

Em parceria com escolas de educação básica da rede pública de ensino.

Os projetos devem promover a inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica.

Para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola.

Como funciona o PIBID?

Instituições de Educação Superior interessadas em participar do Pibid devem apresentar à Capes seus projetos de iniciação à docência conforme os editais de seleção publicados.

Podem se candidatar IES públicas, comunitárias, confessionais e filantrópicas sem fins lucrativos que oferecem cursos de licenciatura.

As instituições aprovadas pela Capes recebem cotas de bolsas e recursos de custeio e capital para o desenvolvimento das atividades do projeto.

Os bolsistas do Pibid são escolhidos por meio de seleções promovidas por cada IES.

E a bolsa atualmente é no valor de R$ 400,00.

Objetivos do Programa PIBID

  • Incentivar a formação de Docentes em nível Superior na Educação Básica;
  • Contribuir para a valorização do Magistério;
  • Elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciatura, promovendo a integração entre educação superior e Educação básica;
  • inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem;
  • incentivar escolas públicas de educação básica, mobilizando seus professores como conformadores dos futuros docentes e tornando-as protagonistas nos processos de formação inicial para o magistério; e
  • contribuir para a articulação entre teoria e prática necessárias à formação dos docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de licenciatura.

Programa de Educação tutorial (PET)

O PET tem o objetivo de apoiar universitários que apresentam potencial, interesse e habilidades destacadas em cursos de graduação das Instituições de Ensino Superior (IES).

O Programa é constituído por um grupo de alunos vinculados a um curso de graduação para desenvolver ações de ensino, pesquisa e extensão sob orientação de um professor tutor.

A proposta é oportunizar aos estudantes participantes a possibilidade de ampliar a gama de experiências em sua formação acadêmica e cidadã. 

Um grupo de tutores te a missão de estimular a aprendizagem ativa dos seus membros, através de vivência, reflexões e discussões, em clima de informalidade e cooperação.

Isso promove o desenvolvimento de habilidades de resolução de problemas e pensamento crítico entre os bolsistas, além de possibilitar uma maior independência em relação ao processo de aprendizagem.

+Leia também: Como se tornar um universitário mais proativo?

O apoio financeiro pode ser concedido ao estudante bolsista até a conclusão da sua graduação, no valor mensal de R$ 400,00.

Desde que o mesmo cumpra as exigências estabelecidas no termo de compromisso.

pois o programa exigirá uma carga horária mínima de 20 horas semanais.

Portanto, o Programa de Educação Tutorial é uma modalidade de investimento acadêmico, em cursos de graduação com compromissos epistemológicos, éticos e sociais.

Programa de monitoria

A monitoria é considerada uma atividade formativa complementar, destinada a estudantes de graduação, de maneira eminentemente voluntária.

Porém de acordo com a disponibilidade orçamentária e financeira para essa finalidade, poderá ser remunerada na forma de pagamento de bolsa, ou NÃO.

Normalmente a bolsa é em torno de R$ 400,00 mensais.

Quanto à modalidade poder ser monitoria presencial, remota ou híbrida.

Com uma carga horária total de 20 horas semanais.

Atribuições dos monitores

Os monitores desempenharão suas atribuições sob a orientação de um professor.

Ambos atuarão sempre em articulação com as Coordenações de Curso, os Colegiados de Curso e a PROEG.

O professor que pleitear monitoria para a(s) disciplina(s) pela(s) qual(is) é responsável, deverá elaborar um Plano de Trabalho.

Que por sua vez deve constar formalmente no sistema da instituição e, no momento do cadastro, realizar a inscrição de até dois monitores por disciplina.

O Plano de Trabalho consistirá de uma descrição das atividades que serão desenvolvidas pelo monitor no
Programa de Monitoria durante o período letivo.

O estudante selecionado não poderá participar do Programa de Monitoria em mais de uma disciplina
concomitantemente.

Ou seja, só poderá atuar como monitor em uma disciplina por semestre.

Se você tem interesse em se tornar um monitor procure um professor e se informe sobre.

Conclusão

Existem diferentes formas de você ganhar dinheiro sendo universitário, sem precisar trabalhar fora e perder o foco da sua formação.

Em suma, procure informações junto ao setor responsável na instituição em que você está matriculado e não perca nenhuma oportunidade.

Seja na forma de auxílio como alimentação, moradia, participação em eventos, ou bolsa como por exemplo iniciação científica, extensão, PIBID, PET, ou monitoria.

 

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Juntos, vamos alcançar seus objetivos acadêmicos e científicos!

Beijinhos científicos.

Profa. Sumária Silva

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