Como se tornar um universitário mais proativo?

Ei você! Que vai iniciar a graduação ainda este ano, ou mesmo aqueles que já estão fazendo um curso superior e apenas assistem aulas, VOCÊ precisa se tornar um universitário mais proativo. URGENTE!

Desde já você precisa aprender o máximo possível, e se envolver em diversas oportunidades que a universidade oferece, e não apenas ir assistir aulas.

É o pior erro que qualquer aluno pode cometer.

O mercado de trabalho muda a todo momento, e você precisa ampliar seus horizontes profissionais, ser mais eclético. Entende!

Tá Prof., mas como eu faço isso?

Eu listei aqui algumas atividades, que sugiro realizar durante esses longos anos de vida universitária, e que te ajudarão a se tornar um universitário mais proativo, são elas:

  1. participar de iniciação científica;
  2. participar de projetos de extensão universitária;
  3. ser um monitor em disciplinas;
  4. e participar de empresa júnior.

Faça iniciação científica

A iniciação científica, ou simplesmente IC é um programa oferecido por Instituições de Ensino Superior públicas e particulares, aos alunos de graduação, e se expande também aos alunos do Ensino fundamental e médio.

Nele, o aluno passa por um processo de aprendizado com foco na construção de soluções ou respostas de um problema de pesquisa, relacionado com a sua área de atuação (graduação).

Alunos de iniciação científica
A Iniciação científica objetiva despertar a vocação científica entre os jovens.

Quais as modalidades de iniciação científica?

Durante o período de iniciação científica o aluno tem auxílio de um professor orientador, e poderá desenvolver a IC de forma voluntária e/ou remunerada, desde o primeiro ano de graduação.

  1. Iniciação científica remunerada: a bolsa de iniciação científica varia entre R$ 400,00 à R$ 690,00 mensais, totalizando 20h semanais de dedicação ao desenvolvimento do projeto. Com duração de 1 ano e poderá ser renovada, por igual período. Ou você poderá trocar de orientador e consegui outra bolsa. Não existe restrição quanto a isso.
  2. Iniciação científica voluntária: o aluno que optar por essa modalidade poderá se dedicar ao projeto sem a exigência das 20h semanais, mas com a mesma dedicação e empenho de um bolsista. Uma experiência, que pode durar no mínimo 6 meses, e assim consegui o certificado de comprovação.

Por isso, aproveite e faça cada IC em uma área diferente, assim você vai aumentar o seu network e identificar qual realmente é a área que mais se identifica dentro do curso.

Geralmente os editais reforçam que alunos do último ano não poderão participar do processo de seleção para IC, pois estão prestes a sair e também pelo fato de que tem estágio e o TCC para serem desenvolvidos.

Portanto, fique atento aos editais e aos pré-requisitos para a candidatura.

Acima de tudo, durante a iniciação científica são utilizadas metodologias de pesquisas científicas, o que faz com que a IC seja uma das principais portas de entrada ao mundo acadêmico e científico.

Aumentando assim, as possibilidades de você se tornar um universitário mais proativo.

Mas isso não significa necessariamente que você irá seguir a carreira de pesquisador.

Enfim, explore isso como mais uma experiência profissional durante a sua formação. Ok

Ou seja, pode ser um diferencial na hora de conseguir um estágio ou até o primeiro emprego. \o/

Participe de projetos de extensão

A universidade pública é um importante espaço de produção, e disseminação de conhecimentos.  

De modo que ela se fundamenta em três bases inter-relacionadas: ensino, pesquisa e extensão.

Isso, inclusive, está previsto na Constituição Federal Brasileira: no artigo 207, onde diz que:

“As universidades (…) obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”.

Como mencionada anteriormente, a iniciação científica, se enquadra na pesquisa, já a Extensão Universitária é a comunicação que se estabelece entre universidade e sociedade.

Quais os objetivos da extensão universitária?

A extensão universitária tem como objetivo realizar a interlocução das atividades acadêmicas de ensino e de pesquisa, através de processos ativos de formação.

Com foco em resolver problemas reais da sociedade, fazendo com que você se torne um universitário mais proativo, não só no âmbito acadêmico, mas também fora dele.

Nesse sentido, a extensão engloba experiências de popularização da ciência, e realização de atividades que favorecem a construção de caminhos que podem contribuir no enfrentamento de problemas e questões sociais.

Além disso, as práticas extensionistas primam pelo respeito à diversidade cultural e têm como eixo o encontro entre os saberes acadêmicos e os saberes populares.

O Projeto de Extensão integra um conjunto de atividades de extensão desenvolvidas junto a outras instituições, pessoas, órgãos ou entidades públicas ou privadas.

Por outro lado, as ações de extensão universitária são integradas à formação dos graduandos, devendo compor no mínimo 10% da carga horária curricular dos cursos de graduação.

Portanto, você deverá participar delas em algum momento do curso como aluno bolsista ou voluntário.

De maneira geral, as universidades têm um departamento específico para gestão das atividades e projetos de extensão universitária.

Onde os alunos poderão obter informações sobre tudo que está sendo realizado pela instituição nesse sentido e, inclusive, candidatar-se para participar.

Seja um monitor

A monitoria acadêmica consiste em propiciar condições para a iniciação da prática da docência, através de atividades de natureza pedagógica, destinada aos alunos regularmente matriculados.

E assim desenvolver habilidades e competências sob a orientação de um professor, de determinada disciplina escolhida pelo próprio aluno.

Com duração de até 04 (quatro) horas semanais.

Quais as modalidades de Monitoria Acadêmica?

a) Monitores Bolsistas: aqueles que recebem bolsa mensal, que varia entre R$ 100,00- R$250,00, a título de incentivo pelas atividades desenvolvidas na monitoria, a ser custeada pela Instituição.

b) Monitores Voluntários: aqueles que não recebem bolsa pelas atividades de monitoria acadêmica.

Dessa forma, ser um monitor acadêmico durante o semestre terá muito valor para o aluno, não só em termos de remuneração mas de aprendizado.

Quais os objetivos da monitoria acadêmica?

A monitoria acadêmica objetiva estimular os estudantes a conhecer as atividades relacionadas a área acadêmica.

E além de enriquecer a sua formação, a modalidade é uma experiência interessante para o currículo acadêmico e profissional.

Em outras palavras a monitoria acadêmica poderá:

  1. estimular a participação de graduandos nas atividades relativas ao ensino e à vida acadêmica da universidade;
  2. propiciar ao aluno monitor a possibilidade de otimizar o seu potencial acadêmico e despertar o interesse pela carreira docente;
  3. assegurar oportunidade de cooperação mútua do corpo discente e docente;
  4. contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, impulsionando o enriquecimento da vida acadêmica dos alunos;
  5. estimular o corpo discente na participação em grupos de estudos e pesquisas, projetos de pesquisa e projetos de extensão no âmbito da disciplina.

Participe de empresas juniores

As empresas júnior são associações com fins educacionais e sem fins lucrativos, formadas por estudantes de graduação ou técnico, formando assim equipes multidisciplinares de um ou mais cursos.

Desse modo, os serviços são oferecidos com valores abaixo do praticado pelo mercado, e todo o faturamento é investido na capacitação dos membros voluntários.

Todavia os seus procedimentos são realizados sob a supervisão de profissionais e professores especializados.

Em síntese o principal objetivo de uma empresa Júnior é promover o conhecimento, e o crescimento pessoal e profissional dos jovens.

Além de criar uma conexão entre o mercado de trabalho e as instituições de ensino superior.

De forma a reforçar e consolidar o aprendizado, ao mesmo tempo em que colaboram com organizações privadas e públicas.

As empresas juniores são reconhecidas e regulamentadas, desde 2016, por meio da Lei 13.267/2016.

A legislação brasileira passou a ser a primeira do mundo a disciplinar o funcionamento das empresas juniores. \o/.

Esse avanço na segurança jurídica é fruto do movimento que, desde o final dos anos 1980, reúne empresas formada por estudantes em todo o Brasil, formando uma grande rede de empreendedorismo.

“A palavra de ordem é “empreendedorismo“, é capacitar o jovem. O empreendedorismo é também uma tarefa da universidade.

Como abrir ou participar de uma Empresa Júnior?

Abrir ou participar de uma Empresa Júnior passa por habilidades e atitudes empreendedoras e pode ser uma excelente oportunidade para iniciar uma carreira ou um negócio de sucesso.

Elencamos aqui quatro dicas para você se tornar um universitário mais proativo e dar os primeiros passos em uma Empresa Júnior:

  1. Seja atuante na sua comunidade estudantil;
  2. Mantenha uma boa comunicação com professores e demais lideranças universitárias;
  3. Crie um plano de negócios para resolver um problema;
  4. Mostre em todas as oportunidades que você tem seriedade e compromisso.

Bem legal, né!

👇Agora me conta aqui, qual dessas atividades você pretende fazer, ou já fez durante sua graduação se tornar um universitário mais proativo?

Sumarizando

Se você realmente deseja se tornar um universitário mais proativo durante a sua formação acadêmica, recomendo que:

  1. participe de iniciação científica;
  2. participe de projetos de extensão universitária;
  3. seja um monitor em disciplinas;
  4. e participe de empresa júnior.

Vou ficando por aqui.

Até o próximo post.

Beijinhos científicos.

Profa. Sumária Silva

 

 

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