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Olá acadêmico! Neste post você vai entender de uma vez por todas o que é o sistema DOI.

Se você já publicou um artigo científico em uma revista ou periódico científico certamente já ouviu falar do DOI.

Além disso, já precisou desse tal DOI para inserir as informações do artigo no seu currículo Lattes.

Né verdade!

Muitos alunos já me perguntaram sobre o DOI, pois não sabiam do que se tratava, e tão pouco como encontrá-lo nos artigos.

Por isso resolvi escrever sobre o DOI, para esclarecer melhor essas dúvidas.

Então, vamos lá!

O que significa o sistema DOI?

O sistema DOI foi proposto em 1996, e iniciado em 1998 pela International DOI Foundation (IDF).

International DOI Foundation é o órgão de governança e gestão das federações de Agências de registro, que presta serviços de identificador digital de objeto, em redes digitais.

Com o objetivo de oferecer principalmente infraestrutura técnica e social para registro e uso de identificadores únicos de documentos no ambiente da Internet.

Portanto DOI vem do inglês, e sua sigla significa Digital Object Identifier, que traduzindo para o português fica: Identificador digital de objeto.

Em suma é um sistema que permite a identificação, localização e descrição homogênea de objetos (físicos ou abstratos).

Como funciona o sistema DOI?

O sistema foi consolidado com a criação do International DOI Fundation (IDF) e de agências de registro de nomes DOI, dentre elas
a Crossref.

A Crossref é uma instituição internacional sem fins lucrativos.

Composta principalmente por editoras, empresas e instituições científicas, com foco na catalogação adequada das publicações científicas.

Assim, esta agência atua no contexto das publicações acadêmicas e científicas.

E portanto é uma das autoridades responsáveis pelo registro e atribuição de identificadores DOI.

Por conseguinte deve manter controle da qualidade dos nomes atribuídos, e evitar conflito nas atribuições. 

Dessa forma, o sistema de identificação DOI é constituído essencialmente por um nome DOI que segue: prefixo e sufixo.

Ex: https://doi.org/10.1080/10408398.2016.1208635

Sendo que o prefixo, constituído por um código numérico sempre iniciado com o número 10. 

Seguido de um número de identificação da editora ou organização, que é atribuído pela autoridade de registro DOI.

Por exemplo, o prefixo DOI das editoras mais famosas são: Taylor & Francis On-line é 10. 1080; Elsevier é 10. 1016.

Já o sufixo é um código alfanumérico escolhido pela instituição que deseja atribuir o DOI em seus conteúdos.

Em quais documentos posso atribuir o DOI?

Recomenda-se que o DOI seja aplicado aos seguintes documentos:

• artigos científicos publicados em texto HTML e PDF;
• livros;
• capítulos;
• anais de evento;
• resumos (simples, expandido e completo);
• e outros documentos acadêmicos

Quais as vantagens do sistema DOI?

O uso do DOI influencia a vida de vários usuários, e os principais são: as editores, bibliotecários, estudantes e pesquisadores em geral.

Dessa forma, a sua maior vantagem, portanto, em relação aos outros identificadores é atribuição de uma identificação única a qualquer entidade.

Seja ela física ou abstrata, que esteja associada a direitos autorais no ambiente virtual.

Além disso apresenta as seguintes vantagens:

• aumenta a visibilidade e o acessos aos arquivos publicados;
• atualiza e recupera metadados dinamicamente;
• facilita outros serviços colaborativos, como a detecção de plágio por diversos softwares;
• facilita a inserção de publicações em currículos virtuais, como o Lattes.

Sumarizando

O DOI significa identificador digital de objeto, e pode ser atribuído a um conjunto de metadados, por um editor ou instituição responsável.

Em suma, um identificador único, que possibilita ofertar serviços e garantir a propriedade intelectual aos objetos digitais disponíveis na internet.

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Beijinhos científicos.

Profa. Sumária Silva